EMEF PROFESSOR RIVADAVIA MARQUES JÚNIOR: UMA HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO COM OLHAR PARA O FUTURO

                                         Fachada da EMEF Professor Rivadávia Marques Jr 

A E.M.E.F. Professor Rivadávia Marques Jr., localizada no Jardim Nove De Julho, atende aproximadamente 780 alunos de primeiro a nono ano do ensino   fundamental.
A EMEF Professor Rivadávia Marques Júnior foi inaugurada no dia 25/02/1975, com denominação inicial de E.M.P.G. Jardim Nove de Julho e em seguida E.M.R.G. Professor Rivadávia Marques Júnior. A denominação atual é uma homenagem ao professor Rivadávia Marques Júnior (1933 – 1974). Rivadávia formou-se em pedagogia, em 1958, na faculdade de letras na universidade de São Paulo (USP) e obteve o título de doutor, em 1967, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (FFLCA). 
A escolha do professor Rivadávia para ser patrono da nossa escola deu-se pelos seguintes motivos: Era admirado por todos, possuía um grande coração impressionava por sua maneira ponderada de analisar os fatos. Também tinha uma grande cultura e era uma das principais personalidades na área de Educação de São Paulo. Ele destacava-se por sua inteligência viva e grande dedicação ao trabalho.
EXPEPERIÊNCIAS DE ENSINO DE RIVADÁVIA
1.SUBSTITUTO EFETIVO –ESCOLAR  CEL  Acácio piedade –Itapeva-1952 .
2.Professor contrato de matemática e  Professor substituto de sociologia – instituto de educação prof. Otávio Ferrari ,Itapeva -  1952 – 1954.
3. Professor contratado de estatísticas aplicadas à educação e metodólogo da aritmética – Instituto Feminino de Educação Padre Anchieta – São Paulo - /1958-
4.Professor  efetivo de Educação  na escola normal e ginásio estadual  Dr. Epaminondas  F.Lovo, Itararé –SP.
5. Professor de Fundamentos Filosóficos da Educação no IV curso de Especialistas em Educação para a América Latina – CRPE – São Paulo – 1961
6. Assistente de História e Filosofia da Educação da FFCL de Araraquara, a partir de 1961 e professor regente da mesma cadeira em 1962.
                                                Professor Rivadávia Marques Jr

 Rivadávia: A história que você nunca conheceu

Infelizmente Rivadávia teve uma morte trágica: na cidade de Araraquara, quando ele ia retirar seu carro de um posto de gasolina: na mesma ocasião três evadidos da penitenciária de Matão assaltaram o posto e dispararam contra ele, atirando-o no tórax. O professor foi conduzido ao hospital onde faleceu antes de ser medicado.
A morte de Rivadávia comoveu a todos que o conheciam e foi motivo de grande pesar. Na ocasião, sua esposa estava grávida de sua terceira filha, que não chegou a conhece-lo.
Membros do conselho Regional de Educação de São Paulo redigiram uma carta encaminhada à essa filha, a qual dizia:


Quem fez e quem faz a EMEF Professor Rivadávia Marques Júnior?

 Nossa equipe realizou entrevistas com ex-alunos que hoje são funcionários da escola, funcionários que passaram boa parte da vida se dedicando a essa escola e com a atual diretora. Acompanhe:
Entrevista com Eliana de Araújo, funcionária e ex-aluna:
Jornal Riva Conectado na Notícia: Qual o seu nome?
Chiquita: meu nome é Eliana de Araújo mas todos me chamam de tia Chiquita 
                                                 Chiquita concedendo entrevista ao JRCN

JRCN: Há quanto tempo você trabalha aqui na escola?
Chiquita: Há 20 anos
JRCN: Em que ano você estudou aqui?
Chiquita: Eu estudei quando inaugurou lá em 1976 e em 78 eu me formei.
JRCN: Qual é a sensação de trabalhar na escola que você estudou?
Chiquita: É muito boa eu adoro de lidar com crianças, adolescentes e o pessoal daqui é muito bom
JRCN: Como era a escola naquela época? Muita coisa mudou?
Chiquita: Mudou  muito. Hoje vocês tem quadra coberta, tem mais duas quadrinhas. Nós só tínhamos uma, a escola era bem diferente. Hoje está bem bonita e todo mundo conserva. 
JRCN: Deixe uma mensagem para nossos leitores.
Chiquita: Vocês tem que estudar, para conseguirem um trabalho digno. No futuro vocês serão casados, pais de família, por isso dediquem-se aos estudos.  
                                              Eliana, funcionária e ex-aluna do Riva junto com a equipe do Jornal

Entrevista com Leda Marion, uma das funcionárias mais antigas da escola.
 Dona Leda tem 69 anos e há 34 anos trabalha no Riva. Dona Leda viu muitas mudanças, sempre para melhor, nesses 34 anos trabalhando na nossa escola. “Aqui eu vivi de tudo um pouco, mudança de diretor, mudança de professores, amigos que se aposentaram, foi tudo de bom…”. E continua: “Aqui  nessa  escola  era  já passei  por  muitas  coisas  e  o que  eu  mais  gosto é  de lidar   com  as  crianças…”. Dona Leda relata, emocionada, que  a  coisa  mais triste que  aconteceu  foi  com um  professor   muito  querido, que foi  assassinado, o  professor  Eduardo. “Foi a  coisa  mais  triste, um  professor tão legal, gente  boa,  amigo  da  gente… um marginal veio e tirou a vida dele”. 

                                                                  Leda Marion, em entrevista a nossa equipe

Como é dirigir uma escola?
E finalizamos com a entrevista realizada com a atual diretora, Linalva Sarmento Eloi, à frente do Riva há 9 anos:
JRCN:  QUAL E O DESAFIO EM DIRIGIR  A ESCOLA ?
Diretora Linalva: Lidar com os problemas externos que acabam vindo pra escola, que  infelizmente não conseguimos resolver,  problema de pais separados, problema de discussão em família, problema violência.  
JRCN:  QUANTOS PROFESSORES JÁ  PASSARAM  NESSA ESCOLA?
DL: Muitos professores…  temos aproximadamente 70 professores  por ano, uns saem daqui  pela aposentadoria  ou por outro motivo, mas todos gostam do Riva. O grupo é sempre muito igual, sinal que gostam daqui.

                                                                    Entrevista concedida pela diretora Linalva

JRCN: Qual fato mais emocionante já aconteceu na escola?
DL: Um fato de um aluno que acabou cabulando aula e pegou rabeira num caminhão com um grupo de coleguinhas da mesma sala e esse caminhão entrou na Aricanduva e o aluno não conseguiu pular antes, então o caminhão fez  a curva e ele acabou caindo e batendo a cabeça. Ficou entre a vida e a morte no hospital, foi um acidente muito feio. Os médicos iriam desligar os aparelhos e de repente vimos esse aluno melhorar, dia a dia, ficar bom e voltar para escola. Foi a nossa fé, nossa torcida para que ele melhorasse. Ele voltou pra escola, se formou no 9º ano e de vez em quando vem nos visitar, pois sabe do imenso carinho que temos por ele.
JRCN: Que mensagem você quer deixar para os nossos leitores?
DL: Para vocês alunos, vocês tem que ter claro tudo que você faz  tem consequência  tudo que você  fizer de bom la na frente vai ter  consequência e tudo que você fizer de mal também. Então  pensar muito antes de agir que isso e sinal de maturidade quando você estiver pensando nas consequências de alguma coisa e por que você e maduro . Amem o que vocês fazem, façam amigos, agradeçam a Deus por todos os dias das suas vidas!


 E assim finalizamos essa matéria, certos de que nossa escola é maravilhosa e fazemos partes dessa história!

Equipe do Jornal Riva Conectado na Notícia!
 AGATHA CRISTINA CERQUEIRA CABRAL
ANGELICA PEREIRA DE ALBUQUERQUE
BRUNA DE OLIVEIRA FREITAS
BRUNO FERREIRA DE SOUZA
HIGOR DE SOUZA  PEREIRA ROSA
JULIA OLVEIRA PINHEIRO
KAUAN DE SOUZA SAMPAIO
LARISSA GESUATO GOIS
LILIAN SOARES GOMES
MELISSA LOPES
PEDRO HENRIQUE NUNES
PEDRO HENRIQUE REIS
PYERRY HENRIQUE GOMES DE ALMEIDA
RENAN SOARES DE JESUS
TALES MARQUES BRANDAO
WESLEY ALVES DE SOUZA

Professora Responsável: JULIANA PEREIRA COTRIM LOMBARDI





Slam no Riva - Batalha de poesias

Por Agatha Cerqueira e Bruna Oliveira


                                            Palco preparado para a batalha de poesias

NO DIA 11 DE OUTUBRO ACONTECEU A BATALHA DE POESIAS EM NOSSA ESCOLA  e ENTREVISTAMOS O PROFESSOR DHIANCARLO OLIVEIRA MIRANDA, QUE EXPLICOU UM POUCO PARA NOSSA EQUIPE O QUE É O SLAM E AGORA COMPARTILHAMOS COM NOSSOS LEITORES:

Jornal Riva Conectado Na Noticia: Qual é o significado do SLAM?
Professor Dhiancarlo: SLAM quer dizer bater, mas a gente traduz livremente como batalha, que virou uma batalha de poesia, do inglês cortslam que é batalha de poesia e acabou trazendo para a periferia de são Paulo, esse tipo de cultura, que é a cultura mais voltada para os jovens, mais voltado para a comunidade e que acabou dando certo.

JRCN: Como começou o projeto do SLAM na nossa escola?
P.D: Conheço algumas pessoas integrantes de um SLAM que acontece no metrô Guilhermina e lá, todas as últimas sextas-feiras do mês acontece uma batalha de poesia. É uma batalha livre na qual qualquer pessoa da rua pode participar. Durante alguns anos desde 2012, perceberam que muitos jovens, alunos de escolas próximas a eles, foi quando surgiu a ideia de fazer o SLAM interescolar. Para isso acontecer, obviamente era preciso a participação de varias escolas e nós nos interessamos. O ano passado nós fizemos a primeira edição da batalha no Riva e foi apenas um laboratório, nem eu tinha muita ideia de como ia funcionar e nem os alunos sabiam direito se isso ia dar certo. Acabou sendo uma atividade cultural muito benéfica, pois vários alunos que participaram no ano passado participaram nesse ano. Só que nessa segunda edição a gente teve mais que o dobro de participantes tanto da manhã quanto da tarde, a gente convidou vários alunos do 5º ano para participar e foi um sucesso! A gente está bastante gratificado por ter feito dessa maneira.

                                                    Entrevista com o professor Dhiancarlo

JRCN: O que os alunos acharam desse projeto do SLAM ?
P.D: Então, como eu já disse anteriormente, quase que o dobro dos alunos participou , a gente teve uma preparação nesse ano, algo que teve ano passado durante dois meses a gente preparou vários alunos, a gente teve algumas batalhas interclasse, dentro das classes a gente fez alguns grupos para que os grupos pudessem pegar temas, assuntos que possam ser muito importantes socialmente, politicamente dentro da escola, e eles começaram a treinar, ensaiar e ai no final a gente fez duas batalhas, a batalha coletiva, por grupo  e valendo um passeio pra uma sala que é o 7º ano B que ganhou e a gente fez a batalha individual. Foram 22 participantes, teve uma ajuda muito grande, artisticamente, porque tiveram alunos que desenharam cartazes, e tiveram várias ideias para isso, com frases de efeito, com poesia, com letra de música, com palavras e frases de protesto, contra o governo, contra problemas sociais. Também tivemos uma produção muito marcante, porque vários alunos ajudaram, a plateia participou muito ativamente. Chamamos ex-alunos para participarem como jurados e no dia também tivemos a presença da poetisa Patrícia Meia, de um dos organizadores do SLAM do Guilhermina, Emerson ???  e duas educadoras que fazem pesquisa sobre o SLAM na UNICAMP, que vieram prestigiar o nosso trabalho. Os alunos gostaram bastante. Tivemos apresentação musical de dança. Foi muito bacana, teve torcida, inclusive.
                                                      Aluna recitando a poesia que criou

AUTORA E ESCRITORA DO LIVRO “O CAMINHO DE MARWAN” FAZEM PALESTRA PARA CRIANÇAS NO RIVA

Por Yago Pereira

 Na Quinta-Feira Dia 26/10/2017, a EMEF Professor  Rivadavia Marques Junior  Recebeu a autora Patricia de Arias e a ilustradora Laura Borràs, que vieram apresentar o livro ´´O caminho de Marwan´´, lançado no dia 28/10/2017 na livraria da Vila, na Vila Madalena, pela editora Trioleca. O caminho de Marwan é feito de coragem e memória. Narra a história de Marwan, um pequeno menino refugiado que, como outros milhões de seres humanos, atravessou mares e desertos, fugindo da guerra e da fome, em busca de um lugar de pertencimento. Passo após passo, até a próxima fronteira, Marwan tenta se lembrar da voz materna... E assim caminha, com ternura e curiosidade, levando os leitores pelas mãos rumo à liberdade.

                                         Autora explica a história de seu livro

El camino de Marwan, título original da pequena joia que a Trioleca publica agora no Brasil, recebeu Menção Honrosa na Categoria New Horizons, na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2017.
Veja a entrevista com a autora, Patrícia de Arias, do livro concedida à nossa equipe:
Jornal Riva Conectado na Notícia: O que te motivou escrever essa historia?
Patrícia de Arias: Eu escrevi essa história porque conheci uma criança numa viagem muito complicada, então foi  por  isso  que eu  escrevi  essa historia  real, de uma criança que existe realmente , que  deixou sua casa na Síria para procurar um lugar mais seguro para viver junto com  a família dele.
JRCN: É muito difícil publicar um  livro?
P.A. É muito difícil publicar um livro, sim. Você tem que ter uma historia bacana e antes de uma editora falar “ah, eu quero ficar com esse texto” (eu mandei para muitas editoras ),você vai ouvir muitas vezes   a palavra “NÃO”. Mas não tem que desistir, porque sempre se encontra o lugar certo, a editora que aceita fazer. Mas tem que insistir muito.
                                           AUTORA PATRICIA DE ARIAS EM ENTREVISTA AO JRCN

JRCN: Como você começou sua carreira?
P.A. Eu comecei minha carreira no Brasil. Mesmo sendo espanhola, na Espanha eu nunca consegui ter um livro publicado. Eu escrevia na minha casa, para minha família, meus amigos, das coisas que eu gostava. Mas a primeira vez que eu escrevi um livro, a oportunidade real, tive aqui no Brasil.
 JRCN: Você tem outros livros publicados?
P.A. Esse é o quarto livro publicado aqui no Brasil. Tenho outros três!
JRCN: Você sempre gostou de escrever?
P.A. Eu sempre gostei de escrever, sempre. Quando era criança eu já escrevia um monte de poemas na escola, para meus colegas  que pediam  para  escrever poemas para a namorada, para a mãe. Então eu comecei a vender poeminhas na escola. Era muito legal.   

                                               AUTORA E ILUSTRADORA COM OS ALUNOS DOS 4os ANOS

                                                                 AUTORA E ILUSTRADORA COM OS ALUNOS DOS 1os ANOS

Agora veja a entrevista com a ilustradora, Laura Borràs, que diz que gosta muito de narrar histórias com desenhos, concedida à nossa equipe:

JRCN: Quando você percebeu que gostava de desenhar?
Laura Borràs: Desde sempre. Quando era pequena desenhava por todas as partes. Nas paredes (risos), nos papéis. Depois, com o passar dos anos, eu não decidi ser ilustradora, a princípio eu escrevia contos. Mas eu gosto, sobretudo, de desenhar.
JRCN: Como começou sua carreira?
LB: Começou há uns 10, 11 anos, mais ou menos. Antes, eu fazia trabalhos diferentes, que continuo fazendo até hoje, porque também sou professora de Espanhol na Universidade. Desenho, escrevo e também traduzo textos. Mas como ilustradora, faz uns 10/11 anos.
 JRCN: O que você sente quando faz seus desenhos?
LB: Depende do projeto. Cada projeto é diferente do outro. Essa história mostra a resistência, a inocência, mas também a valentia, a força. Isso é muito bonito para mim, Essa força, essa valentia, lutar para viver melhor. É muito importante, em qualquer país, explicar essas situações que acontecem. Também já fiz desenhos de histórias sobre morte, que também é um tema difícil. Mas também á fiz muitas ilustrações de histórias divertidas.
                                                           ILUSTRADORA LAURA BORRAS EM ENTREVISTA AO JRCN

JRCN: Como foi ilustrar a história do Marwan?
LB: Foi um projeto longo, foram 5 meses trabalhando , porque primeiro é preciso se apropriar do assunto, buscar informações. Depois busca um personagem, pensa em como é o entorno, como é representar um deserto, que pode ser uma mancha bege ou marrom e também pode ser uma linha. Temos que buscar a melhor forma gráfica de representar os elementos, temos que pensar que todos os desenhos têm que ter a mesma linguagem.
JRCN: É muito difícil fazer as ilustrações de uma história?
LB: Não é difícil, mas sim trabalhoso. Às vezes o ilustrador tem medo de não ser capaz de representar a história. Então é um trabalho que exige valentia, porque às vezes o ilustrador não encontra a melhor forma de explicar e tem medo que não vá encontrar ou sente que o que está fazendo não é suficiente. Por isso é necessário lutar contra esses medos.
Nossa equipe agradece essa rica oportunidade. Temos certeza que todos os alunos apreciaram bastante essa experiência.
AUTORA E ILUSTRADORA COM EQUIPE DO JRCN



Dia da família na escola

No próximo sábado (25/11)  teremos a  festa da família na escola Rivadavia marques júnior. Preparamos uma programação especial para todos os familiares e amigos dos alunos do Riva: apresentação de  danças, teatro,  exposição de maquetes e trabalhos escolares realizados durante todo o ano letivo. Essa mostra foi preparada por muito carinho, para finalizar o projeto aluno nota dez.
Esse projeto foi idealizado para promover o desenvolvimento de atitudes de respeito e empatia nos estudantes de nossa unidade escolar

A festa acontecerá das 8h30 ao meio dia. Esperamos o comparecimento de todos.